Notícia

Como deixar sua marca

no mercado

Fiz inúmeras entrevistas esta semana e uma coisa que me chamou atenção é o porquê algumas pessoas me impressionam e outras não.

Como exemplo, entrevistei pessoas que tiveram vivência internacional e, contrariamente ao que se esperava, não lucraram “tecnicamente” nada com esta vivência, ou seja, voltaram sem falar o idioma (normalmente o inglês), não tiveram contato com a cultura local, ficaram restritos a grupos de amigos ou pessoas para as quais faziam algum tipo de serviço e se mantiveram longe de qualquer tipo de conhecimento que pudesse agregar algum valor à sua “marca”.

Fico pasma de ver como há pessoas que desperdiçam oportunidades. Profissionais que não percebem quando a oportunidade aparece e nem a fazem surgir. E, quando não veem retorno, reclamam.

Por oposição, e foi isto que salvou há minha semana (mais exatamente o meu fim de tarde de sexta-feira), entrevistei uma profissional que me encantou. Inicialmente não fiquei impressionada com o seu currículo; a única coisa que me chamou atenção foram os períodos que ela morou fora do Brasil, sendo o último na Irlanda, onde permaneceu por mais de 3 anos.

Quando vi a candidata, também não tive nenhuma impressão especial, a não ser pelo seu sorriso – era luminoso. E, finalmente sua atitude simpática me chamou a atenção. Quando alguém tem um sorriso tão envolvente, uma maneira de falar tão objetiva e direta, deve haver algo mais.

E, não me enganei. Que maravilha descobrir uma pessoa brilhante. Vinda de uma estrutura simples, mas provavelmente onde os valores são muito estimados, fez dos seus objetivos um lema da vida. Aos 32 anos é casada, viajou para diversos países, dominou os dois idiomas que queria aprender – fala francês e Inglês lindamente – e ainda tem uma carreira estruturada.

Perguntei à minha candidata qual era o valor mais importante para ela – e ela olhou nos meus olhos e respondeu – ora, a vida!!!

E, conclui que aprendi mais uma lição – reconhecer as pessoas, percebê-las, senti-las e, principalmente admirá-las. Uma pessoa que eu tinha acabado de conhecer-me fez reconhecer a sua “marca”. De repente, senti como se a conhecesse há muito tempo. Meu respeito por ela e por seus conhecimentos ficou selado com a imagem que ela me transmitia – de confiança, pro atividade, credibilidade, tudo isto confirmado por uma experiência consistente, com convites da empresa na qual atuava antes de viajar para o exterior para retomar o trabalho com eles, o que só a qualificava ainda mais.

Não era só o seu sorriso que era brilhante – ela também o era. E, pensando nela, tive mais certeza do quão importante é a “marca” que deixamos no mercado. Não importa quantos anos de experiência temos o que importa é como foram vivenciadas estas experiências, que lembranças deixaram nas pessoas envolvidas, que sentimentos e sensações geraram.

Ter uma “marca” que deixa saudade é ser reconhecido por aquilo que o profissional é e sabe fazer bem. Pedi referências à minha candidata – ela meu deu dois ex-chefes – um está no Japão e o outro na França – muito bem, farei contatos internacionais.

Ganhei o meu dia e minha semana foi encerrada brilhantemente – conheci uma profissional que me deixou encantada com o seu sorriso, sua experiência, mas principalmente, por seu amor à vida e ao que se propõe a fazer. Passei a respeitá-la e a reconhecer a sua “marca” de ser uma profissional merecedora de reconhecimento pela sua capacidade. Vou recomendá-la e torcer para que tenha sucesso. E, com um valor adicional - amor à vida!!!!

Escrito por:Stefi Maerker

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